domingo, 17 de outubro de 2010

1) Angola

Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Angola foi uma antiga colónia de Portugal, com o inicio da colonização no século XV, e permaneceu como colónia portuguesa até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. A sua capital e a maior cidade é Luanda.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo e exportador de diamantes da África Subsariana. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), mais de 4 mil milhões de dólares teriam desaparecido do fundo de tesouraria de Angola na década de 2000. No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa. É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

Foi uma colónia portuguesa até 1975, ano em que o país obteve a sua independência. Durante a ocupação filipina de Portugal, os holandeses procuraram desapossar os portugueses desta região, ocupando Luanda e outros pontos estratégicos do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Kwanza). Em 1648, o luso-brasileiro Salvador Correia de Sá reuniu no Rio de Janeiro uma grande expedição, com uma frota de quinze navios e cerca de dois mil homens, que expulsou os holandeses para contentamento tanto dos portugueses como dos colonos do Brasil. No século XX Angola manteve-se em guerra constante desde 1961 até 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado uma pequena parte do território até ao fim da última guerra civil.

O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (actualmente José Eduardo dos Santos), pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos, desde Janeiro de 2010, quando foi aprovada nova Constituição) e pelo Conselho de Ministros.
Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado.
A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infraestruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.
Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Luanda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA pôde portanto governar com uma esmagadora maioria.
De acordo com a nova Constituição, aprovada em Janeiro de 2010, passam a não se realizar eleições presidenciais, sendo o Presidente e o Vice-presidente os cabeças-de-lista do partido que tiver a maioria nas eleições legislativas. A nova constituição tem sido criticada por não consolidar a democracia e usar os símbolos do MPLA como símbolos nacionais.

O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui várias línguas nacionais. A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos.

Fonte: Wikipedia


http://www.youtube.com/watch?v=K9m6nqTTMv0&feature=related

http://www.youtube.com/watch?feature=iv&annotation_id=annotation_433433&v=RsD7bjz6ILY

http://www.youtube.com/watch?v=KtGccJ8UuXk&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=kf6MHUUcyyo&feature=related

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